Nova lei de agrotóxicos e o que muda na gestão de risco da fazenda

Sérgio Gusmão
6 Min Read
Aldo Vendramin comenta as principais alterações da nova legislação e como o produtor pode se adaptar com segurança e eficiência.

O uso de defensivos agrícolas é parte fundamental da rotina produtiva, mas também um dos temas mais sensíveis do agronegócio, e como elucida o empresário Aldo Vendramin, a nova Lei dos Agrotóxicos (Lei nº 14.785/2023) representa um marco para a modernização do setor. Ela redefine processos de registro, fiscalização e controle, exigindo do produtor mais responsabilidade na gestão de risco e transparência em toda a cadeia produtiva.

Venha compreender como funciona essa nova lei que pode se destacar muito no mundo do agronegócio!

O que muda com a nova legislação

A nova lei substitui o antigo marco de 1989 e traz uma abordagem mais técnica e atualizada, alinhada aos padrões internacionais. Entre as principais mudanças estão:

  • Agilidade no registro de novos produtos, reduzindo burocracias e incentivando o uso de tecnologias mais seguras;

  • Criação do Sistema Unificado de Agrotóxicos, que centraliza dados e processos em uma plataforma digital;

  • Reforço na rastreabilidade e transparência, permitindo maior controle sobre a origem e o destino dos produtos;

  • Adoção do termo “pesticidas”, para harmonizar o vocabulário com normas internacionais.

Segundo o senhor Aldo Vendramin, a modernização da legislação é positiva, pois favorece a inovação, mas exige também planejamento e controle mais rigoroso por parte do produtor.

Responsabilidade e modernização: Aldo Vendramin analisa o impacto regulatório da nova lei no manejo e no controle de insumos.
Responsabilidade e modernização: Aldo Vendramin analisa o impacto regulatório da nova lei no manejo e no controle de insumos.

Gestão de risco: o novo papel do produtor

Com a nova lei, a gestão de agrotóxicos passa a ser parte da governança da fazenda. O produtor precisa comprovar que utiliza produtos autorizados, segue as doses recomendadas e respeita os intervalos de segurança. Essa prática já é obrigatória para exportações, mas agora se estende a todos os elos da cadeia.

Isso significa que registro, armazenamento, aplicação e descarte devem ser acompanhados de documentação e controle. Ferramentas digitais, como planilhas integradas, aplicativos e softwares de rastreabilidade, tornam o processo mais simples e confiável, e como frisa Aldo Vendramin, esse movimento é inevitável: o agro moderno não se apoia em improviso, e sim em dados que comprovam responsabilidade.

Sustentabilidade e inovação lado a lado

A atualização da lei também incentiva o uso de novas moléculas, bioinsumos e tecnologias de aplicação, reduzindo impactos ambientais e riscos à saúde. O foco é substituir gradualmente produtos de maior toxicidade por alternativas mais seguras e sustentáveis, ressalta o senhor Aldo Vendramin.

Além disso, a norma cria um ambiente favorável à pesquisa e ao desenvolvimento nacional, estimulando universidades, cooperativas e startups a criar soluções biológicas e digitais para o manejo de pragas e doenças. Esse é o ponto mais importante: transformar o controle químico em uma estratégia de manejo integrada, onde biotecnologia, monitoramento climático e inteligência de dados trabalham juntos para garantir eficiência e segurança.

O produtor como gestor de conformidade

A partir de agora, a conformidade não é mais apenas uma exigência legal, mas também um diferencial competitivo. As propriedades que adotarem boas práticas e sistemas de rastreabilidade estarão mais bem posicionadas para acessar crédito rural, seguro agrícola e mercados internacionais.

Com relatórios e registros em dia, o produtor demonstra solidez, comprometimento e aderência às políticas de sustentabilidade. Conforme destaca Aldo Vendramin, isso fortalece a imagem da fazenda como empresa moderna, capaz de aliar produtividade e responsabilidade socioambiental.

Descarte e logística reversa

Outro ponto reforçado pela nova lei é a logística reversa de embalagens e resíduos de agrotóxicos. O descarte correto passa a ser responsabilidade compartilhada entre fabricantes, distribuidores e produtores. As propriedades precisam manter registros e comprovantes de devolução das embalagens, garantindo rastreabilidade completa.

@aldovendramin

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Essa medida reduz riscos de contaminação e reforça a credibilidade do sistema agrícola brasileiro perante os mercados globais. Aldo Vendramin frisa que o cuidado com o pós-uso é parte essencial da boa gestão, quem trata o resíduo como parte do processo evita problemas ambientais e jurídicos.

A tecnologia como aliada da conformidade

Com as novas exigências, cresce a importância de ferramentas digitais que auxiliem no controle de estoques, rastreamento de aplicações e emissão de relatórios. Softwares agrícolas, drones e sensores já estão sendo usados para mapear áreas de pulverização, evitar sobreposição e monitorar o impacto dos defensivos.

Essas tecnologias reduzem erros e otimizam o uso de produtos, tornando o manejo mais eficiente e seguro. Como considera o senhor Aldo Vendramin, o produtor que investe em inovação ganha tempo, reduz desperdícios e mostra que está preparado para o futuro da agricultura sustentável.

A nova Lei dos Agrotóxicos marca uma virada de página para o agronegócio brasileiro. Ela reconhece o avanço tecnológico do setor e exige uma gestão mais profissional e responsável, baseada em controle, rastreabilidade e transparência. O desafio não é apenas cumprir a lei, mas adotar uma cultura de segurança e sustentabilidade.

Autor: Sérgio Gusmão 

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