Segundo Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, o futuro da construção pesada no Brasil depende de uma combinação estratégica entre tecnologia, gestão qualificada e compromisso social. Em um setor marcado por desafios complexos, demandas crescentes e necessidade de modernização, a capacidade de integrar eficiência operacional e responsabilidade ambiental tornou-se determinante para a competitividade das empresas e para o impacto positivo das obras na sociedade.
Inovação como motor de transformação
A inovação deixou de ser diferencial e passou a ser requisito básico para quem atua em infraestrutura. Ferramentas digitais, metodologias de modelagem, sistemas de monitoramento e técnicas construtivas avançadas permitem prever riscos, reduzir desperdícios e acelerar a execução. Em obras de grande porte, tecnologias como BIM, sensores inteligentes e soluções de automação elevam o padrão de qualidade, garantindo precisão e segurança desde a fase de projeto até a entrega final.
Esses avanços também permitem que gestores avaliem cenários com maior clareza, tomem decisões embasadas em dados e adotem estratégias mais eficientes. Em um contexto em que cada minuto e cada recurso importam, o uso da tecnologia se consolida como aliado indispensável para produtividade e sustentabilidade.
Eficiência como pilar de competitividade
Para que o setor avance, eficiência não pode ser vista apenas como rapidez. Envolve planejamento, controle rigoroso de processos, qualificação de equipes e integração entre diferentes áreas do projeto. De acordo com Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, obras que alcançam alto desempenho são aquelas estruturadas com análises técnicas consistentes, cronogramas alinhados e comunicação clara entre todos os envolvidos.

A eficiência também reduz custos, minimiza retrabalhos e fortalece a reputação das empresas, que passam a ser reconhecidas pela confiabilidade e capacidade de entregar resultados mesmo em cenários econômicos desafiadores. Em um país continental como o Brasil, esse padrão é essencial para garantir que obras públicas e privadas atendam às demandas de infraestrutura em constante evolução.
Responsabilidade social como essência estrutural
A transformação do setor não ocorre apenas nos métodos construtivos, mas também na forma como cada obra se relaciona com o ambiente e com a comunidade ao redor. Elmar Juan Passos Varjão Bomfim reforça que responsabilidade social deve ser um princípio estruturante: obras impactam vidas, territórios e ecossistemas, exigindo respeito, transparência e planejamento sustentável.
Isso inclui reduzir emissões, mitigar impactos ambientais, valorizar a mão de obra local e garantir condições seguras de trabalho. Quando essas práticas se tornam rotina, a construção pesada deixa de ser vista apenas como atividade industrial e passa a ser reconhecida como agente de desenvolvimento humano e econômico.
Ao unir inovação, eficiência e responsabilidade social, o setor se posiciona de forma sólida para os próximos anos. Conforme destaca Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, o futuro da construção pesada não será apenas sobre erguer estruturas, será sobre construir caminhos mais sustentáveis, inteligentes e transformadores para todo o país.
Autor: Sérgio Gusmão
