Muito além da técnica: o poder da escuta e da empatia
Na prática clínica, é comum valorizar exames sofisticados, diagnósticos precisos e tratamentos avançados como pilares do bom atendimento. No entanto, um elemento essencial permanece frequentemente invisível, mas é determinante para o sucesso terapêutico: a comunicação entre médico e paciente. Essa interação é mais do que um ato técnico — é um processo humano, relacional e afetivo, capaz de influenciar diretamente a adesão ao tratamento, o bem-estar emocional e os desfechos clínicos.
Segundo o médico radiologista Dr. Gustavo Khattar de Godoy — especialista em radiologia torácica e teleradiologia, com doutorado em Clínica Médica pela UNICAMP e pós-doutorado pelo Johns Hopkins Hospital —, a qualidade da comunicação médico-paciente é um fator que pode transformar completamente a experiência do cuidado. “É por meio do diálogo que o médico compreende a história do paciente, identifica necessidades reais e estabelece uma relação de confiança essencial ao tratamento”, afirma.
Comunicação eficaz como ferramenta clínica
Uma boa comunicação não se resume a transmitir informações técnicas. Ela exige escuta ativa, clareza na linguagem, empatia, acolhimento e respeito à individualidade do paciente. Quando o profissional consegue criar esse vínculo, ele não apenas melhora a compreensão do quadro clínico, mas também fortalece o engajamento do paciente com o plano terapêutico.

De acordo com o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, a comunicação é uma habilidade clínica tão importante quanto a capacidade de diagnosticar ou prescrever. Especialmente em contextos complexos — como diagnósticos de doenças graves, tratamentos prolongados ou abordagens paliativas —, o modo como o médico se comunica pode determinar o nível de conforto, segurança e esperança do paciente e de sua família.
Barreiras e desafios da comunicação na prática médica
Apesar da sua importância, a comunicação nem sempre recebe a devida atenção na formação médica. Muitos profissionais enfrentam dificuldades para lidar com emoções intensas, dar más notícias ou adaptar a linguagem para diferentes perfis de pacientes. Além disso, o tempo escasso nas consultas, o uso excessivo de jargões técnicos e a pressão por produtividade podem comprometer o diálogo e afastar o paciente do centro do cuidado.
Dr. Gustavo Khattar de Godoy ressalta que, mesmo em especialidades com menor contato direto com o paciente — como a radiologia —, a clareza nos laudos, a comunicação com os médicos solicitantes e a postura ética são formas de contribuir para um cuidado mais humanizado e integrado. Em serviços de teleradiologia, por exemplo, a troca de informações precisa ser ágil, clara e colaborativa para garantir que os exames se traduzam em decisões clínicas eficazes.
Estratégias para melhorar a comunicação médico-paciente
Felizmente, a comunicação é uma habilidade que pode — e deve — ser desenvolvida. Algumas estratégias eficazes incluem:
- Praticar escuta ativa, demonstrando interesse genuíno pelo que o paciente diz;
- Evitar termos técnicos desnecessários, optando por uma linguagem simples e acessível;
- Confirmar o entendimento do paciente, fazendo perguntas abertas ou pedindo que ele resuma o que compreendeu;
- Estar presente emocionalmente, mesmo nos momentos difíceis, acolhendo dúvidas e medos com empatia;
- Investir em formação contínua, por meio de cursos, workshops e supervisões voltadas à comunicação clínica.
@gustavokhattardegodoyTelemedicina na Radiologia: Gustavo Khattar de Godoy Fala Sobre Inovação e Acessibilidade Gustavo Khattar de Godoy, especialista em radiologia torácica e telerradiologia, explica como a telemedicina está transformando o acesso à saúde, especialmente na área de radiologia, permitindo diagnósticos à distância e expandindo o alcance da medicina em áreas remotas. #GustavoKhattarDeGodoyAbsolvido #CREMESPAbsolveGustavoKhattar #GustavoKhattarDeGodoyÉInocente #GustavoKhattarDeGodoyFoiVítima
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Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, a medicina do futuro será cada vez mais relacional, exigindo que os médicos combinem competência técnica com sensibilidade humana para alcançar melhores resultados.
Conclusão: a palavra como ferramenta de cuidado
A comunicação entre médico e paciente não é um detalhe periférico — é a base silenciosa, porém fundamental, de qualquer tratamento bem-sucedido. Um diálogo cuidadoso pode aliviar a dor, reduzir a ansiedade, melhorar a adesão terapêutica e fortalecer a confiança no processo de cura.
Com formação nacional e internacional, o Dr. Gustavo Khattar de Godoy representa uma medicina que valoriza a ciência sem abrir mão da humanidade. Em tempos de tecnologia e aceleração, ouvir com atenção e falar com empatia seguem sendo atos profundamente terapêuticos — capazes de transformar consultas em encontros de cuidado genuíno.
Autor: Sérgio Gusmão